“NÁ’MÉRICA CENTRAL” VI
Antigua - Guatemala 30 de Julho 21h20
Na minha memória estão imagens de vulcões, mares de águas cristalinas, tubarões e tartarugas, povos indígenas, ruínas Maias, banhos em rios no meio da selva, macacos, pelicanos, tucanos,...
A América Central está a surpreender-me, a sua beleza e sua hospitalidade tem-me proporcionado dias magníficos e imensas histórias para contar.
A minha passagem para a Guatemala foi precedida de uma pequena paragem na fronteira para conhecer as ruínas de Yaxchilán e Bonampak. Para tal tive que navegar pelo rio Usumacinto (define a fronteira do México com a Guatemala). As ruínas encontram-se rodeadas por selva criando um cenário mágico que jamais esquecerei! O descanso deste dia, cheio de emoções, aconteceu num pequeno povo indígena numa cabana no meio da selva com um pequeno rio nas traseiras.
Cruzar fronteiras é sempre algo que nos cria expectativas: - Como será do outro lado? - Será muito distinto deste país que me acabei de ambientar? Será seguro?... Mais uma hora numa barca no rio Usumacinto e surge o humilde posto de controlo da fronteira da Guatemala. Este carimbo no passaporte fez-me vislumbrar o contraste da selva densa no México com a sua total destruição na Guatemala, resultado da estratégia governamental de destruir tudo que pudesse camuflar os rebeldes no decorrer da recente sangrenta guerra civil.
Chegados a Tikal ( a minha cota de ruínas Maias está cumprida) alugámos uma tenda e preparamos tudo (mais ou menos) para acordar bem cedo para assistir ao nascer do sol neste luxuriante paraíso antropológico.
Como sempre em viagem conhecemos novas pessoas com quem criamos afinidade e partilhamos destinos. Foi o que aconteceu com Ossama mas chegou o momento de cada um seguir o seu destino. O meu é o Belize, pretendo ter também um pouco daquilo que é mais procurado em férias: praias calientes com palmeiras e zero stress. Caye Caulker é o que procuro mas para lá chegar, tenho que passar pela antiga capital deste atípico país da América Central. Aqui a maioria das pessoas é de descendência africana e a língua oficial é o Inglês. Antiga colónia inglesa possui a reduzida população de 266 mil habitantes!
Aproveitei o tempo de espera pelo Water Taxi ( Caye Caulker é uma pequena ilha protegia pela enorme barreira de coral do Belize) para cortar o cabelo num rasrtabarbeiro, não adianto pormenores!
Panajachel - Lago de Atitlán - Guatemala 30 de Julho 14h20
Finalmente justifiquei o meu investimento no curso de mergulho. Nadar com tubarões, tartarugas gigantes, moreias e peixes tropicais por entre corais e algas, no segundo maior recife de coral do mundo, foi até ao momento a minha melhor experiência nesta viagem!
O restante tempo que permaneci neste ilhéu foi na companhia de outros backpackers desfrutando das praias, da música, da vida!
Após 24 horas em barco, autocarros de "galinhas" e mini bus cheguei à antiga capital da Guatemala - Antigua. Esta cidade colonial é a base para se explorar os vulcões em redor sendo o mais impressionante e mais activo o Pacaya. Antes de partir para explorar o vulcão tive a oportunidade de assistir ao desfile de autocarros que celebravam o dia de San Critoban, padroeiro dos motoristas. Se num dia normal estes autocarros não passam despercebidos hoje muito menos!
A subida ao Pacaya ocorreu debaixo de chuva, mas quando atingimos o destino o sol cumprimentou-nos e iluminou um cenário de rios de lava e pedra vulcânica recém solidificada.
Neste momento encontro-me resguardado da chuva a planear visitar algumas aldeias indígenas nas margens do lago Atitlán e na viagem para El Salvador para me juntar ao meu novo companheiro de viagem que acabou de chegar ao Panamá.
PRÓXIMA CRÓNICA: [“NÁ’MÉRICA CENTRAL” VII]
Na minha memória estão imagens de vulcões, mares de águas cristalinas, tubarões e tartarugas, povos indígenas, ruínas Maias, banhos em rios no meio da selva, macacos, pelicanos, tucanos,...
A América Central está a surpreender-me, a sua beleza e sua hospitalidade tem-me proporcionado dias magníficos e imensas histórias para contar.
A minha passagem para a Guatemala foi precedida de uma pequena paragem na fronteira para conhecer as ruínas de Yaxchilán e Bonampak. Para tal tive que navegar pelo rio Usumacinto (define a fronteira do México com a Guatemala). As ruínas encontram-se rodeadas por selva criando um cenário mágico que jamais esquecerei! O descanso deste dia, cheio de emoções, aconteceu num pequeno povo indígena numa cabana no meio da selva com um pequeno rio nas traseiras.
Cruzar fronteiras é sempre algo que nos cria expectativas: - Como será do outro lado? - Será muito distinto deste país que me acabei de ambientar? Será seguro?... Mais uma hora numa barca no rio Usumacinto e surge o humilde posto de controlo da fronteira da Guatemala. Este carimbo no passaporte fez-me vislumbrar o contraste da selva densa no México com a sua total destruição na Guatemala, resultado da estratégia governamental de destruir tudo que pudesse camuflar os rebeldes no decorrer da recente sangrenta guerra civil.
Chegados a Tikal ( a minha cota de ruínas Maias está cumprida) alugámos uma tenda e preparamos tudo (mais ou menos) para acordar bem cedo para assistir ao nascer do sol neste luxuriante paraíso antropológico.
Como sempre em viagem conhecemos novas pessoas com quem criamos afinidade e partilhamos destinos. Foi o que aconteceu com Ossama mas chegou o momento de cada um seguir o seu destino. O meu é o Belize, pretendo ter também um pouco daquilo que é mais procurado em férias: praias calientes com palmeiras e zero stress. Caye Caulker é o que procuro mas para lá chegar, tenho que passar pela antiga capital deste atípico país da América Central. Aqui a maioria das pessoas é de descendência africana e a língua oficial é o Inglês. Antiga colónia inglesa possui a reduzida população de 266 mil habitantes!
Aproveitei o tempo de espera pelo Water Taxi ( Caye Caulker é uma pequena ilha protegia pela enorme barreira de coral do Belize) para cortar o cabelo num rasrtabarbeiro, não adianto pormenores!
Panajachel - Lago de Atitlán - Guatemala 30 de Julho 14h20
Finalmente justifiquei o meu investimento no curso de mergulho. Nadar com tubarões, tartarugas gigantes, moreias e peixes tropicais por entre corais e algas, no segundo maior recife de coral do mundo, foi até ao momento a minha melhor experiência nesta viagem!
O restante tempo que permaneci neste ilhéu foi na companhia de outros backpackers desfrutando das praias, da música, da vida!
Após 24 horas em barco, autocarros de "galinhas" e mini bus cheguei à antiga capital da Guatemala - Antigua. Esta cidade colonial é a base para se explorar os vulcões em redor sendo o mais impressionante e mais activo o Pacaya. Antes de partir para explorar o vulcão tive a oportunidade de assistir ao desfile de autocarros que celebravam o dia de San Critoban, padroeiro dos motoristas. Se num dia normal estes autocarros não passam despercebidos hoje muito menos!
A subida ao Pacaya ocorreu debaixo de chuva, mas quando atingimos o destino o sol cumprimentou-nos e iluminou um cenário de rios de lava e pedra vulcânica recém solidificada.
Neste momento encontro-me resguardado da chuva a planear visitar algumas aldeias indígenas nas margens do lago Atitlán e na viagem para El Salvador para me juntar ao meu novo companheiro de viagem que acabou de chegar ao Panamá.
PRÓXIMA CRÓNICA: [“NÁ’MÉRICA CENTRAL” VII]