LIMITE: O CÉU 3.2
Com a evolução tecnológica o pára-quedismo tornou-se extremamente seguro e acessível a todos.
Mas o pensamento de saltar para o vazio, como de um suicídio se tratasse não fugia da minha cabeça. Apenas conseguia alhear-me dele enquanto me equipava.
Como estávamos rodeados por água (ria e mar) era obrigatório o uso do colete salva vidas. Enquanto o colocava só me lembrava dos kamikases japoneses que nunca levantavam voo sem o capacete!
O equipamento é constituído por um arnês, ao qual está fixado o pára-quedas principal que possui um sistema de abertura automática (por meio de uma tira extractora ligada ao avião) e o de reserva caso algo dê para o torto, um altímetro e um dispositivo de segurança, que actuará sobre o pára-quedas de reserva caso se atinja uma altura critica sem nenhum dos pára-quedas aberto.
Tudo isto é complementado com um capacete equipado com rádio para receber instruções. No meu caso particular tive direito a uns óculos de protecção às lentes de contacto, que sugeriam uma diminuição da minha resistência ao ar!
Estava preparado, pelo menos no que se refere ao equipamento, pois o julgamento que tinha iniciado alguns minutos antes resultou numa constante alternância de veredictos: inocente, culpado, inocente…
PRÓXIMA CRÓNICA: [LIMITE: O CÉU 3.3]
1 Comments:
Não queria ser as tuas cuecas por nada deste mundo!!!!
Enviar um comentário
<< Home