O dia D principiou-se com a alvorada às 7h00, tínhamos de estar na base militar de S. Jacinto pelas 8h00, de forma a rentabilizar o dia. A indefinição do limite (terra ou céu) ocorrida no dia anterior prolongava-se, atormentando-nos devido às contínuas alterações das condições atmosféricas. O espreitar do Sol por detrás das nuvens funcionava como um chamamento para o céu, que se foi intensificando até que pelas 13:00 se tornou ensurdecedor.

Éramos 6 aspirantes a pára-quedistas mas só havia lugar para 4 na avioneta. - Serei eu um dos felizes contemplados nesta lotaria? A probabilidade de o ser era forte (4 para 6). – Quem eu?
Esta fracção de segundo encetou em mim o julgamento, à minha ânsia em voar, aos meus sonhos de ver o planeta como as aves, à minha possibilidade de sair pelo mundo e desligar-me de tudo, ao meu querer ter o céu como horizonte, à minha ambição de liberdade,...
PRÓXIMA CRÓNICA: [LIMITE: O CÉU 3.2]
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